A economia no governo Temer em 6 grandes tópicos

Senadores, deputados e governadores do MDB participaram nesta quarta-feira (7) de um encontro na sede do partido em Brasília. Na reunião, o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, apresentou o documento – “Caminho do Futuro” – que fala sobre os dois anos de governo Temer, e a trajetória do MDB.

“A longa trajetória de luta do nosso partido, o MDB, nos ensinou que países bem-sucedidos são sempre aqueles que têm o privilégio de contar com uma longa continuidade de políticas econômicas corretas, consistentes com a realidade e capazes de enfrentar as variações de conjuntura sem perder o rumo. Este não tem sido sempre o nosso destino”, diz o início do documento.

O documento diz ainda que governo do presidente Michel Temer iniciou a reversão da trajetória da economia, um legado que “pertence à nação e que não pode ser desperdiçado. Não fomos tão longe quanto pretendíamos. […] Mas abrimos caminho para o aprofundamento da modernização institucional que pode levar ao crescimento sustentável”.

Economia

Segundo o documento, a economia do Brasil, que vinha evoluindo desde o ano 2000, começou apresentar um verdadeiro declínio entre os anos de 2011 e 2013. Em 2014 o crescimento foi de apenas 0,5% e recuou quase 7,5% entre os anos de 2015 e 2016, na maior recessão já registrada na história, o que resultou em uma queda de 10% da renda por habitante.

Com isso, começaram a aparecer os efeitos da recessão. A taxa de desemprego que era de 6,5% no final de 2014, passou para 9,5% em 2015, 12% em 2016 e em março de 2017 já estava em 13,7%. A inflação atingiu a casa dos dois dígitos em 2015, pela primeira vez em muito tempo, chegando em 10,67%.

Assim, o Banco Central precisou elevar a taxa básica de juros para 11,75% no final de 2014, e para 14,25% em 2015, piorando o custo da dívida pública e embarreirando a atividade econômica. Todos esses fatores geraram uma verdadeira “bola de neve”.

PIB (Produto Interno Bruto)

O PIB é o que representa a soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região, durante um determinado período.

No governo Temer, depois de dois anos de PIB negativo, ou seja, onde o Brasil diminuiu economicamente de tamanho, conseguimos finalmente inverter essa realidade e sair da recessão.

O PIB que era de -5,9% em 2016, para 1% positivo em 2017.

“Transmitiremos ao novo governo um país com condições para crescer em ritmo necessário para termos um aumento anual da renda per capita superior a 2,5% ao ano, que é a médica dos melhores anos da história”.

Inflação

A inflação que chegou a mais de 10% em 2015, encerrou 2017 com inéditos 2,95%. Com previsão de se manter no centro da meta até 2020.

Taxa básica de juros

Depois de ter atingido 14,25% em 2015, foi reduzida progressivamente , em função da melhoria dos fundamentos econômicos, até chegar em 6,50%, a partir de março de 2018.

“Esta redução vai vai aliviar o custo de financiamento da dívida pública e tem efeitos importantes sobre o crédito, o investimento privado e o consumo das famílias.”

Sabe o dragão da inflação? Com Temer, esquece!

Balança comercial

É a diferença entre aquilo que o Brasil importa e o que exporta.

Em 2018, em razão da recuperação da atividade econômica, voltamos a obter grandes superávits comerciais, mesmo com o aumento das importações e da compra de serviços no exterior.

“O balanço das transações correntes, que foi deficitário em US$ 104 bilhões em 2014, está, desde 2017, praticamente equilibrado. O nível das reservas cambiais mantém-se elevado, resguardando o país de choques externos desestabilizadores”.

Equilíbrio é tudo!

Emprego

Quando Temer pegou o governo em 2016, o desemprego rondava os 13%. Hoje este número caiu e está por volta de 11,9%, em torno de 12 milhões de pessoas.

Ainda é muita gente e a situação não é confortável, mas estamos diminuindo!

“A tarefa que o país tem pela frente, de recuperar os empregos perdidos e criar novos, para os jovens que chegam ao mercado de trabalho, é gigantesca. Para isto contamos com a aceleração do crescimento da economia e o novo ambiente criado pela Reforma Trabalhista, baseada na liberdade de negociação, sem a tutela autoritária do Estado”.

Crise fiscal

No “Ponte Para o Futuro” já alertávamos que a enfermidade do Brasil estava concentrada na crise fiscal, ou seja, no gasto do governo. Mudamos isso: em 2016 as despesas primárias do governo correspondiam a 20% do PIB. Em 2017 caiu para 19,5% e em 2018 esse número continua caindo.

Duas medidas foram tomadas tomadas para mudar essa realidade: 1- Emenda Constitucional do Teto, que estabeleceu um novo regime fiscal, limitando os gastos do governo 2- Reforma da Previdência que ainda aguarda para ser votada na Câmara.

O que esperar para o futuro?

“Se o novo governo restaurar a confiança nos rumos da economia e aprofundar as reformas estruturais que sinalizem o ajuste fiscal de longo prazo, em pouco tempo os agentes privados voltarão a investir e o crescimento vai acelerar. Mantido o regime fiscal da Emenda do Teto e aprovada uma Reforma da Previdência verdadeira, com elevação da taxa de crescimento do PIB na margem permitida pelo potencial da economia, em pouco tempo o déficit primário de 1,5% poderá se transformar num superávit de 2,5%, e a dívida vai interromper seu aumento explosivo, começando a se estabilizar”.

O documento enfatiza que o esforço para o crescimento do Brasil precisa ser continuado, “com a profundidade e o ritmo necessários para que, em breve, o país possa voltar a produzir”.

“O crescimento de um país não é obra do acaso, e sim das escolhas da sociedade. O MDB, ao longo de sua história de mais de 50 anos, fez escolhas que transformaram o país. Escolhemos restaurar a democracia e as liberdades individuais no país, e conseguimos. Escolhemos escrever uma Constituição que estabelecesse o Estado Democrático de Direito, estamos conseguindo. Agora escolhemos enfrentar a questão econômica e construir, no Brasil, igualdade de oportunidades, livre acesso ao emprego, à renda pessoa e familiar e nos encontrar com nosso destino: crescimento, competição, meritocracia, aumento da produtividade, emprego e renda. Sabemos que nossas escolhas falam por nós”, finaliza o documento.

Veja o documento na íntegra: O CAMINHO DO FUTURO

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