Em Montes Claros, Simone resume seu programa de governo e afirma: “Temos a menor rejeição e o Brasil precisa de paz para crescer”

A agenda da candidata Simone Tebet foi repleta de compromissos na visita a Montes Claros, norte de Minas Gerais, na manhã e início da tarde desta segunda-feira (12/9). Além de caminhar pelas ruas centrais, conversar com as muitas pessoas que a abordaram, a candidata também concedeu uma longa entrevista coletiva, e discursou na Associação Comercial, Industrial e de Serviços (ACI) e visitou a Santa Casa de Montes Claros, onde foi recebida pelo superintendente da instituição.

Na entrevista coletiva, Simone falou sobre ações necessárias para enfrentar as desigualdades da região norte e nordeste de Minas e outros assuntos. Confira a seguir os temas abordados nas respostas da candidata:

AVALIAÇÃO DA CAMPANHA – “A minha avaliação é que a campanha começou há uma semana apenas. Quando faltava um mês para o dia da eleição, as pessoas apenas começavam a entender que a eleição estava se aproximando. E nós crescemos. Em apenas uma semana, por exemplo, crescemos 150%. Saímos de 2% e, hoje, pontuamos 7%. Acabou de sair uma pesquisa nesse sentido. Somos a candidatura que apresenta a menor rejeição! Isso significa que representamos exatamente o fim dessa polarização. O Brasil quer paz. Sem paz, sem união, nós não vamos conseguir crescer e gerar empregos. As famílias, especialmente as mulheres, não aguentam mais, não toleram mais esse discurso de ódio. O Brasil tem a cultura da paz.

Sem isso, nós não vamos conseguir andar para frente. A nossa candidatura é a única que representa a moderação, o equilíbrio e o diálogo, qualidades fundamentais para que a gente possa apresentar e aprovar projetos relevantes para que o Brasil volte a crescer e gerar empregos. Mais do que isso: a nossa candidatura é a única que garante previsibilidade, responsabilidade, segurança jurídica, que é o que falta para o Brasil trazer os investimentos privados, os dólares necessários . Os investimentos da iniciativa privada que existem hoje no Brasil e estão trancados porque diante da insegurança, ninguém quer apostar num país que fica hoje rivalizado, fragmentado, que não tem projeto de Brasil.”

TERCEIRA VIA – “Eu já estou consolidada nesta campanha. Eu já sou a candidata da terceira via, contra tudo. Eu sou a cara da mulher brasileira. A mulher brasileira é persistente, ela é resiliente e é corajosa. Ninguém acreditava. Primeiro achavam que éramos ‘café com leite’, que não conseguiríamos enfrentar ministros de Estado, que eram candidatos naquela composição. E eu dizia: ‘Vou até o final, não tenho medo.’ Muito saíram, desistiram no meio do caminho. Não é que foram tirados, eles acharam que o caminho era difícil. Eu não tenho medo. O Brasil precisa de uma voz feminina, de uma mulher também ao lado das candidaturas masculinas para dizer o que nós, mulheres, queremos para nossos companheiros, filhos. E, definitivamente, não é este Brasil de hoje. Eu não reconheço mais o Brasil em que nascemos, pois o Brasil hoje está dividido pelo ódio, pelo nós contra eles… As famílias não discutem mais política”.

PRIORIDADES PARA O BRASIL – “Sou candidata por resiliência, por persistência. É pelas famílias brasileiras que eu estou aqui. É por um Brasil decente. Um Brasil que coloque, pela primeira vez, a educação – e eu sou professor – como prioridade nacional. Tudo para que, daqui a dez anos, vindo pandemia, vindo guerra, vindo o que for, o país possa estar sustentado em bases sólidas, porque vai ter um trabalhador qualificado por meio da educação, e que não estará desempregado. Estou cada vez mais convencida, faltando três semanas para o 2 de outubro, e sendo a menos rejeitada, que represento a moderação e o equilíbrio, que é o que a população brasileira quer.”

ENFRENTAMENTO DA FOME – “É fundamental garantir que a transferência permanente de renda venha e venha para ficar. O Auxilio Brasil de R$ 600 virá e continuará. Também vamos ter uma política para, dentro das famílias, junto aos jovens, mulheres e trabalhadores, para todos sejam qualificados a fim de que entrem com as condições adequadas no exigente mercado de trabalho do século 21. Por outro lado, investiremos fortemente na educação. O Governo Federal e eu como professor e presidente, seremos parceiros dos municípios na primeira infância, e parceiros dos estados no ensino médio. O ensino médio é prioridade absoluta. Nós vamos devolver os 40% de jovens que hoje estão fora da sala de aula para dentro das escolas, com conectividade.

Outro compromisso é pagar para esses jovens por meio do Poupança Jovem. No fim do terceiro ano, o jovem vai levantar R$ 5 mil. Dinheiro tem e nós vamos garantir que ele estude no ensino técnico e possa ir para o mercado de trabalho enquanto faz sua faculdade ou curso técnico profissionalizante. Em outra frente, a nossa candidatura vai garantir segurança, estabilidade e previsibilidade. Vai abrir as portas para o investimento privado, parcerias público-privadas para rasgar o Brasil de norte a sul, leste oeste, com obras de infraestrutura, com ferrovias, rodovias duplicadas, portos e aeroportos que geram milhões de empregos diretos e indiretos. É com a dignidade do trabalho que a gente mata a fome do povo brasileiro.”

DESENVOLVIMENTO REGIONAL – “Falta é vontade política para trazer, definitivamente, um grande projeto de irrigação, porque esse é o grande problema aqui, para que essa região possa, por exemplo, produzir e exportar frutas, gerando emprego e renda. É preciso terminar os projetos de barragens que vão garantir dignidade e cidadania para a população do norte de Minas. Só se erradica a miséria e a fome quando se gera empregos. Há muitas potencialidades aqui, mas, repito, o que falta é vontade política. É chegar, sentar e achar as melhores soluções para a falta d’água, investindo também fortemente em projetos de energia renovável, especialmente a solar.”

PESSOAS POBRES EM REGIÃO COM GRANDE POTENCIAL – “As pessoas tendem a falar que no norte de Minas um terço da população vive abaixo da linha da pobreza. É verdade, mas esta não é uma região pobre. É uma região com potencial que, infelizmente, não recebe a devida atenção da classe política. Porque aqui se produz, aqui, se colocar investimento público, as coisas acontecem. Se irrigar, é possível dobrar a produção de itens da hortifruticultura, especialmente frutas. Isso gera emprego, renda e comida mais barata na mesa não só do mineiro, mas de todo o Brasil.”

CODEVASF: TRANSPARÊNCIA ABSOLUTA – “A Codevasf [Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba], que era a companhia do norte de Minas e do Nordeste brasileiro, é a companhia que mais tem dinheiro público investido. Eu sei porque fui sub-relatora do orçamento deste ano. Nós colocamos todo o dinheiro necessário. Não tiramos nenhum centavo da Codevasf, mas, lamentavelmente, hoje ela é uma caixa fechada, sigilosa. Ninguém sabe para onde está indo esse dinheiro, mas nós sabemos. Está sendo desviado pela corrupção ou caindo no bolso de parlamentares e certos políticos brasileiros. Nós vamos abrir essa caixa. É transparência absoluta. Meu primeiro ato como presidente será determinar para os ministros a abertura total, transparência total. Aí quero ver se o dinheiro não vai chegar.”

AGRONEGÓCIO – “Eu sou do agronegócio. Minha família é do campo. Sou do interior do interior do Brasil. Vou garantir para o agronegócio o Plano Safra plurianual para que ele adquira previsibilidade e para que o produtor possa plantar com linhas de crédito mais baratas. Para que, por fim, a comida que ele produz chegue na mesa do trabalhador brasileiro mais barata. Mas vamos ser intransigentes com a necessidade de caminharmos para uma economia verde. O agronegócio brasileiro é sustentável, mas em relação aos grileiros, invasores de terras públicas, mineradores ilegais, que invadem áreas públicas, que desmatam de forma ilegal, nós seremos intolerantes. Vamos punir de forma exemplar, devolvendo os órgãos de fiscalizacao e controle para dentro da Amazônia e dos demais biomas brasileiros”.

CHAPA FEMININA É APOSTA NO VOTO DA MULHER?– “A Mara Gabrilli, minha candidata a vice-presidente, representa a inclusão que nós queremos e julgamos fundamental para o Brasil, um país que tem que ser realmente para todos, mas que hoje, lamentavelmente, vive do ódio, do nós contra eles, polarizado. Exclui as minorias. Não podemos admitir isso. Mara é uma pessoa que há 28 anos ficou tetraplégica. Representa a inclusão que nós queremos, um Brasil sem preconceitos de qualquer forma. Nós não admitimos que as pessoas sejam excluídas por motivos como cor da pele, etnia, religião ou qualquer deficiência. É isso o que representa a Mara Gabrilli na nossa chapa”.

Assessoria de Imprensa
Campanha Simone Tebet

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