Queremos paz

por Eunício Oliveira *

O mundo de tempos em tempos sofre evoluções, como a descoberta de uma vacina que evita a morte de milhões de pessoas ou a queda do Muro de Berlim, em 1989, que a história registra como o fim da Guerra Fria, que eram as hostilidade mútuas entre Ocidente e Oriente, alimentadas pelos Estados Unidos, sob a justificativa de defender o Capitalismo e a Democracia e, no outro extremo, a extinta União Soviética, na defesa de um Comunismo decadente.

Sofre também as piores catástrofes políticas e humanitárias provocadas por governantes despóticos, sejam eles de direita ou esquerda. Alguns comprovadamente com desvios mentais genocidas, como Hitler e sua doença que ficou conhecida como Nazismo. Sobre isso inclusive é importante fazer um parêntese.

O jornal O Globo recentemente publicou estudo de monitoramento realizados pela Unicamp, mostrando que o Brasil já registra 530 grupos extremistas de direita, como Hitlerista/Nazista, Negação do Holocausto, Ultranacionalista Branco, Radical Catolicismo, Fascismo, Supremacista, Criatividade Brasil, Masculinismo Supremacia Misógina e Neo-Paganismo racista.

A grande maioria deles no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo, mas não apenas. O professor de História Contemporânea da UFJF, Odilon Caldeira, autor do livro “O fascismo em camisas verdes”, também encontrou grupos de extrema direita no Ceará, a maioria em Fortaleza.

Sabemos dos horrores decorrentes das duas Grandes Guerras mundiais. Dados oficiais da ONU, apontam que mais de 40 milhões de civis e 20 milhões de soldados perderam a vida apenas na II Guerra, de 1939 a 1945. Desse total, quase a metade era de origem russa.

Para alertar e tentar evitar que novas e indescritíveis tragédias se repitam, a ONU, no ano passado, dia 8 de maio, dia em que as forças nazistas da Alemanha se renderam em 1945, lançou documento lembrando que a Organização das Nações Unidas foi criada, em outubro de 45, exatamente para “salvar as gerações vindouras do flagelo da guerra”.

Não acho que nós, democratas, portanto cossignatários simbólicos dos princípios das Nações Unidas, tenhamos perdido na missão de manter a paz e a autodeterminação dos povos quando assistimos, praticamente ao vivo graças a internet, o desrespeito e os sacrifícios que o governo russo, comandado pelo ditador Vladimir Putin, notadamente vivendo uma esquizofrênica fantasia do tempo dos czares imperialistas, está impondo à Ucrânia.

Ditadores são nefastos em qualquer lugar do mundo. Por isso, nós, democratas, sem cínicas declarações tergiversionistas, devemos manter acesa a energia da indignação e combater toda e qualquer agressão à paz, à autodeterminação dos povos e ao uso da força em substituição ao diálogo. Não à guerra e ao avanço das ideologias extremistas em qualquer lugar, sempre.

*Eunício Oliveira é presidente do MDB Ceará e ex-presidente do Congresso Nacional

publicado originalmente em O Povo 

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