De 2 a 4 de agosto, será realizado o 1o Seminário do Movimento Negro Partidário em Brasília (DF), com o objetivo de intensificar e fortalecer a pauta racial na agenda política brasileira. Sediado no MDB Nacional, o evento já conta com a presença confirmada dos dirigentes nacionais do movimento negro dos partidos PT, MDB PSDB, PSB, DEM, PDT, PCdoB, Republicanos, Cidadania, PV, Solidariedade e Podemos.
Por causa das restrições da pandemia, algumas palestras serão no formato on-line. No entanto, a ideia é que pelo menos um representante de cada partido participe de um encontro presencial no auditório da Fundação Ulysses Guimarães, onde também fica a sede do MDB Nacional.
A ideia do evento surgiu após conversas entre o presidente do MDB Afro, Nestor Neto, com dirigentes dos movimentos negros de diferentes partidos. “São siglas que têm um compromisso histórico com a democratização de oportunidades. Isso converge com a luta do povo negro, que ainda tem muito a conquistar”, diz Nestor Neto.
Um dos principais objetivos do seminário é produzir o documento “Década do Afrodescendente no Brasil 2021/2030. Também deve ser elaborada uma “carta proposta” ao Parlamento, para se garantir que não haverá retrocesso na legislação eleitoral que possa colocar em risco o aumento da participação dos Negros. reunir esforços para a regulamentação da ADPF 738 e apoio a PEC 19/2021, o PLS 160/2013 que esta na Câmara sob o número PL8350/2017
Dentre os temas em debate, estão “empoderamento financeiro e emancipação política”, “novo pacto social e equidade”, “educação e o novo mundo do trabalho”, que deve contar com a participação de dirigentes do movimento negro dos partidos de parlamentares e também de representantes de centrais sindicais e de outros seguimentos da sociedade.
Ao longo do evento, estão previstos pronunciamentos dos presidentes: Luciana Santos (PCdoB), Baleia Rossi (MDB), Carlos Lupi (PDT), José Luis Penna (PV), Carlos Siqueira (PSB). Também deverão falar no evento o ex-presidente Michel Temer, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB) e o deputado Márcio Marinho (Republicanos-BA)
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