A candidata Simone Tebet realizou uma alegre e concorrida caminhada – foram centenas de pessoas – entre o fim da manhã e o início da tarde deste domingo (11/9), na avenida Paulista, em São Paulo.
Ao lado de Mara Gabrilli (PSDB), sua candidata a vice-presidente, Ricardo Nunes (MDB), prefeito de São Paulo, Roberto Freire, presidente nacional do Cidadania, e de Claudia Carletto, ex-secretária de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo e candidata a deputada federal, entre outros, Simone cumprimentou, posou para fotos e vídeos, ouviu sugestões e falou sobre seus principais projetos de governo.
Simone também concedeu uma entrevista coletiva na qual abordou vários temas. Confira a seguir algumas respostas da candidata:
GOVERNABILIDADE – “Estou convicta que essa eleição não pode ser a eleição do medo. Se for isso, estaremos fadados a ficar mais quatro anos tendo que ver, lamentavelmente, pessoas na fila do osso, crianças mal alimentadas, trabalhadores com as mãos em súplica pedindo um emprego. Porque se um dos dois candidatos que por enquanto pontuam as pesquisas ganhar a eleição, um não dará paz para o outro. Eles simplesmente não terão governabilidade, não terão condições de resolver os problemas complexos que o Brasil enfrenta hoje. Nós temos experiência e coragem. Represento o caminho do centro democrático e temos capacidade de, com moderação e equilíbrio, dialogar com ambas as frentes. Temos condições de unir e apresentar os melhores projetos e as melhores soluções reais para o Brasil real. Ficar olhando só pro passado, apostar nesse presente de desalento, não enche a barriga de ninguém.
O Brasil quer mudança, quer a nossa mudança”.
REAJUSTE DA TABELA DO SUS – “Vamos fazer esse reajuste fundamental desde o primeiro dia de doverno, sem dúvida. A tabela do SUS está desatualizada há mais ou menos 20 anos. Tem tanto dinheiro para corrupção, para o orçamento secreto, gastos tributários sem nenhum benefício, sem nenhum retorno para a sociedade brasileira. O Brasil tem um orçamento de quase R$ 5 trilhões. Será que nós não conseguimos avançar em 25% de aumento da tabela SUS, chegando em 100% em quatro anos? O dinheiro é do povo. É ele que paga impostos. Pergunte se as pessoas querem que o dinheiro vá para o orçamento secreto, para o bolso de um deputado ou de um senador, ou se elas querem que vá para o SUS, para que o pobre tenha a mesma qualidade de saúde que o rico. Então, sim. Vai ter dinheiro. Tem dinheiro e nós vamos fazer o reajuste.”
CONCENTRAÇÃO DA CAMPANHA EM SÃO PAULO – “Na semana passada estivemos no Norte. Na retrasada, fomos ao Nordeste, para onde voltaremos e permaneceremos a semana inteira a partir de amanhã. Estamos aqui hoje porque a Paulista é o coração do Brasil. Aqui, por essas ruas, começam os movimentos sociais, é onde lutamos por democracia. Sem democracia nós não temos nada. A democracia é a casa, é o agasalho, o braço de todos os outros direitos. Estar aqui com Mara Gabrilli tem um simbolismo muito forte. É um lugar que representa o Brasil para todos.”
ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO – “O Brasil precisa ser transformado no sentido de tirar as pessoas da invisibilidade. São pessoas negras, descendentes dos povos originários, LGBTQIA+, refugiados, com doenças raras e os guerreiros com deficiências, que têm força de superação para mudar esse país, para transformar esse Brasil em uma nação acessível, inclusiva, democrática e, assim, muito mais humana. A Paulista é um exemplo do que eu e Mara Gabrilli queremos para que todos os municípios brasileiros garantam acessibilidade e justiça social. Aqui, nesta que é a avenida mais acessível, reúnem-se famílias do Brasil todo. Essa é uma avenida que abraça e inclui a todos porque tem acessibilidade.”
VIOLÊNCIA POLÍTICA – “Nunca vi os ânimos tão acirrados. Estamos tomando cuidado. A nossa campanha é a única capaz de pacificar o Brasil. Precisamos acabar com a polarização, unir o Brasil. Sem isso ele não vai crescer. Qualquer um dos candidatos que hoje pontuam à frente das pesquisas, levaria esse segundo turno até 31 de dezembro de 2026. Nós não conseguiríamos aprovar as reformas necessárias, nós não conseguiríamos resolver os problemas mais sérios da fome e do desemprego no Brasil, tendo esses dois candidatos que hoje representam o oposto. Porque infelizmente as ruas estão acirradas. Nosso lema é: duas mulheres para combater o ódio com união e amor. Esse é o nosso propósito acima de tudo. O brasileiro é um povo acolhedor, trabalhador, um povo decente, e não isso que a gente está assistindo.
Eu ando nas ruas, olho nos olhos das pessoas. Sou ficha limpa e portanto tenho condições de andar e abraçar as pessoas, conversar, dialogar, mesmo com quem pensa diferente, porque isso é democracia. Eu não posso ter medo. A minha responsabilidade é muito grande. Como eu disse, coragem nunca me faltou. Muitos já perderam a vida na luta pela democracia. Não vai ser um ataque, um xingamento, uma gritaria que vai me tirar das ruas. Muito pelo contrário. Isso só reforça que nós estamos no caminho certo, que nós temos uma missão para o Brasil”.
CORRUPÇÃO – (Mara Gabrilli) “O brasileiro é um povo acolhedor, trabalhador e decente. Não é nada disso que a gente está assistindo. A corrupção mata, a corrupção tira comida do prato do povo brasileiro, chega disso”.
Assessoria de Imprensa
Campanha Simone Tebet