Simone Tebet reafirma: pauta social é prioridade hoje no Brasil

Em Caminhada da Esperança na Zona Norte de São Paulo, a candidata falou sobre moradia e representatividade feminina e negra na política

No último domingo antes do primeiro turno das eleições, Simone Tebet reforçou seu compromisso em solucionar os reais problemas do Brasil. Simone participou na manhã deste domingo (25/9) de mais uma etapa da Caminhada da Esperança. Desta vez, se encontrou com integrantes do Fórum Regional Ágora, em Santana, na capital paulista, e com moradores da região. A candidata estava acompanhada do professor Rodney Vicente, liderança do Movimento Negro e candidato a deputado federal (MDB-SP); de Israel Alexandre, candidato a deputado estadual (PSDB-SP); e do vereador de São Paulo João Jorge (PSDB-SP), entre outros.

O evento de hoje também reuniu representantes de movimentos sociais da Zona Norte de São Paulo. A maior parte de seus ativistas é composta por mulheres. Sua pauta é diversa, mas a luta por moradias é apontada como item de maior destaque. Elas também se mobilizam por maior protagonismo feminino na vida política nacional; por ampliação de acesso a creches e pré-escolas, e por melhor atendimento de saúde – da atenção básica às consultas e exames.

Rodney Vicente destacou os desafios vividos por pessoas da periferia, principalmente as mulheres pretas, em manter suas famílias diante das dificuldades em ter acesso a condições mínimas de moradia e bens básicos, como alimentação, educação, transporte e saúde para seus filhos. “Quem tem que estar à frente de nosso país é uma mulher lutadora e guerreira como Simone Tebet”, afirmou.

Simone Tebet ressaltou que hoje o Brasil passa por um dos momentos mais difíceis da história do país. “Hoje a gente tem que estar na rua lutando por liberdade e por democracia. Mas mais grave do que isso, lamentavelmente é ver o Brasil voltar para o mapa da fome. São 33 milhões de irmãos e irmãs brasileiras, filhos e filhas do Brasil hoje passam fome porque nós temos um governo insensível, um governo que não ama seu povo, um governo que virou as costas para o Brasil e para as famílias brasileiras no momento que nós mais precisamos, de afeto, de atenção. Quando negou vacina no braço do povo brasileiro. 680 mil brasileiros hoje não estão aqui”, lembrou Simone.

A candidata destacou seu importante papel como relatora no Senado do Projeto de Emenda Constitucional 111, de 2021, que foi incorporado à Constituição Federal. O texto determina que, para fins de cálculo do fundo partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), os votos a candidatas mulheres ou candidatos negros para a Câmara dos Deputados contem em dobro – o que incentiva a multiplicação dessas candidaturas nas eleições. Afinal, a subrepresentatividade política faz com que o Congresso Nacional não avance em politicas públicas necessárias. Lugar de negro, lugar de branco, lugar de mulher, lugar de homem, lugar de trabalhador é onde nós quisermos. É por isso que nós lutamos. O Brasil só vai ser verdadeiramente de todos quando nós tivermos mais mulheres na política, quando nós tivermos mais pretos na política, quando nós tivermos um Brasil verdadeiramente de todos.”

Simone Tebet também fez declarações a respeito da polarização nas eleições. “Muita gente me pergunta porque eu saí candidata nesse ambiente de tanto ódio, tanta polarização, tanta violência. O Brasil precisa de paz, de união, de amor. Estamos prontos para unir o país com o amor de uma mãe que tem coragem para derrotar a miséria e a fome. Deixo aqui um juramento para vocês, como mãe: nenhuma criança dorme com fome no Brasil a partir de janeiro de 2023. E o Brasil será dos 215 milhões de brasileiros, porque esta é a nossa obrigação e o Brasil é de todos!”

Coletiva de Imprensa

A importância de estar nas ruas do Brasil: Hoje é um dia simbólico. É estar nas rua numa democracia com a cara do Brasil. Nós fizemos questão de estar num domingo hoje nas ruas de São Paulo, que é a cara do Brasil. A cara do Brasil hoje é majoritariamente feminina e negra. É esse o movimento que nós temos hoje aqui, da maioria de mulheres e negros para assumir aqui um compromisso com o Brasil: que eleita presidente do Brasil, nós vamos olhar para todos, fazer o maior programa de inclusão social da história. Ninguém vai ficar para trás, ninguém pode ser preterido. Nós vamos garantir dignidade aos 215 milhões de brasileiros. Isso é democracia. Democracia é um direito em que a maioria tem que olhar por todos. Estar em São Paulo, nas ruas de São Paulo, com um movimento, majoritariamente feminino e negro, é mostrar verdadeiramente o que representa a nossa candidatura. A candidatura que representa a maioria da população brasileira e quer definitivamente garantir que mais negros estejam na vida pública para que possamos, juntos, lutar por direitos iguais. Igualdade e oportunidade para todos. Como professora, como mulher e como cidadã, eu assumo o compromisso com as mulheres e com os negros do Brasil de fazer com que as cotas afirmativas verdadeiramente valham, e que nós vamos garantir, especialmente para as mulheres, a luta pela igualdade salarial. Eleita presidente da República, o primeiro projeto que nós vamos pautar no Congresso Nacional é igualdade de salários entre homens e mulheres porque, lamentavelmente, no Brasil a mulher exerce a mesma atividade que o homem e recebe 20% menos. E se for uma mulher preta, recebe até 40% menos. Essa injustiça vai acabar.”

Entrega de moradias – “Fui prefeita, sei como fazer e é muito simples. 250 mil casas por ano são R$ 20 bilhões. Dar transparência, acabar com o orçamento secreto. Nós temos exatamente o dinheiro necessário para garantir um milhão de casas populares pelo Brasil nos próximos quatro anos. O programa tem que ser bom para todos, não é só o Minha Casa Minha Vida. É o mutirão, é o aluguel social. Trata-se de disponibilizar os espaços públicos do governo federal hoje ociosos, como os da antiga Rede Ferroviária, por exemplo, a municípios, associações de moradores e sindicatos. Dessa forma, será possível construir casas populares em um sistema de mutirão, ou em parceria com as prefeituras. Nós temos condições de ampliar o número de programas habitacionais. Não é mirar, não é um único tiro certeiro. São vários projetos, garantindo que em todos os cantos nós tenhamos construção de casas populares. E não é só pela habitação a porta da cidadania, a porta de entrada de outros direitos. Quando falamos de habitação, nós estamos falando de construção civil, que é o setor que mais gera emprego e renda para a população. Ao atender a moradia, nós conseguimos dois direitos sociais: dar casa e dignidade, especialmente com a chave da casa própria para uma mulher, e garantir aos nossos trabalhadores emprego na construção civil.”

Adversários – “Nossa candidatura é uma candidatura que dialoga tanto com a direita, quanto com a esquerda. Um Brasil que é de todos e é preciso respeitar a democracia e aquele que foi eleito pelo povo. Mas é simples. Com o diálogo. Com moderação, liberdade, transparência e nos unindo aos bons. Eu tenho certeza que o povo brasileiro vai eleger muita gente descente. Tenho certeza que o Congresso Nacional terá, através da renovação, aqueles e aquelas que querem construir junto conosco o outro Brasil. Um Brasil que seja inclusivo, um Brasil que ame seus filhos, um Brasil que nunca perca a capacidade de se indignar. Embora eu faça política há muito tempo, teria tudo para ser uma pessimista diante de tudo o que já vi. Mas Deus me dá além da coragem, a capacidade de me indignar todos os dias com a injustiça que a gente vê nas ruas. Como é injusto vermos um trabalhador hoje desempregado, envergonhado e entristecido porque não consegue colocar o mínimo de comida na mesa. Este Brasil precisa mudar. E esse Brasil pode mudar rapidamente. Basta ter vontade política, seriedade, honestidade e coragem. Eu já enfrentei coronéis. Já enfrentei a máfia política e aqueles que tentaram puxar meu tapete porque sabiam que ao ser candidata e me eleger, sabem que a primeira coisa que eu farei é escancarar para a população onde está indo o dinheiro do povo. Dinheiro que deveria estar sendo direcionado para a habitação, para colocar remédio no posto, para fazer cirurgia. Mas está indo para os currais eleitorais e pra os bolsos de meia dúzia de políticos. Isso vai acabar. Isso precisa acabar. Porque dinheiro tem para fazer política pública e eu fico muito triste quando me perguntam de onde vai tirar dinheiro? É tão pouco que estamos oferecendo. Estamos garantindo zerar a fila de creches e garantir vagas para que as crianças possam estar nas creches. Nós vamos premiar com R$ 5 mil os estudantes que completarem o Ensino Médio, construir cerca de um milhão de casas populares. Tudo isto é uma gota no oceano perto do orçamento do governo brasileiro. Então é possível fazer. Basta ter coragem e seriedade. A população só precisa eleger um político ou uma política de coragem.”

 

Assessoria de Imprensa
Campanha Simone Tebet

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