Simone Tebet visita o Ceará no terceiro dia consecutivo da ‘Caminhada da Esperança’ pelo Nordeste

Tasso Jereissati define a candidatura da senadora emedebista como um ‘marco histórico’

A candidata Simone Tebet deu sequência, nesta quinta-feira (15/9), à “Caminhada da Esperança” pelo Nordeste brasileiro. Depois de passar pela Bahia, Paraíba e por Pernambuco nos últimos dois dias, ela se encontrou, hoje, com lideranças políticas do Ceará. A seguir, ainda pela manhã, percorreu as ruas do centro de Fortaleza. Como de hábito, notadamente nas últimas semanas, centenas de pessoas acompanharam a candidata durante a manifestação, que, como sempre, contou com forte adesão das mulheres. Na capital cearense, Simone foi recepcionada pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) e pelo presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, entre outros políticos locais.

O senador Tasso Jereissati afirmou que a candidatura da colega emedebista é um “marco histórico”. “Estamos vindo de um processo de divisão do país, e isso, para fazer justiça, não começou agora. Começou na época do PT, quando os governos petistas faziam aquela diferenciação do ‘nós contra eles’, porque ‘eles querem nos derrubar’, porque ‘nós estamos acabando com os privilégios deles’. Esse processo dividiu o país”, avaliou. “E por que a Simone representa um marco? Primeiro porque ela é a única capaz de unir esse país, de conviver com ideias diferentes. Não é que todo mundo vá pensar igual ou querer as mesmas coisas, mas é conviver com a opinião dos outros e com as diferenças.”
Jereissati, por fim, destacou: “Além de tudo, pelo fato de ser uma mulher, ela tem uma responsabilidade muito forte. Eu convivi durante oito anos com Simone no Senado, sei da determinação, da competência e do compromisso com seu trabalho e com nosso país. Então, é um marco, e tenho a convicção de que nós vamos sair dessa polarização, desse clima de ódio, desse clima de divisão, para fazer o Brasil unido, alegre e cordial.”

Sobre o apoio político que recebeu no Ceará, Simone afirmou estar se sentindo “muito bem acompanhada”. Sobre o MDB local disse: “Vocês sabem que o MDB é o maior partido do Brasil e tem suas particularidades, suas regionalidades, e nós as respeitamos”. E acrescentou. “Somos um partido municipalista. A nossa força vem do município. A gente tem que respeitar, obviamente, as decisões regionais. E venhamos e convenhamos, eles [os que não a apoiam] sempre estiveram do outro lado. Eu sempre me insurgi contra essa ala do MDB, que é uma ala que sempre esteve com o fisiologismo, ao lado dos presidentes da República, no caso especificamente do ex-governador e do ex-presidente Lula. Então, faz parte da política.”

Simone observou ainda que, além do apoio de lideranças importantes, conta com a força de suas propostas. “Vou repetir o que disse umas dez vezes: eu só precisava da legenda e, agora, estar ao lado das pessoas certas. Só preciso de um caixote e de um megafone. O resto a gente tem o espaço de televisão, os debates, as sabatinas, tem a mídia que nos acompanha, nós temos as melhores propostas”, frisou. “Temos um projeto para o Brasil, soluções reais para os problemas reais. Então, estou tranquila e muito satisfeita com essa caminhada.”

ENTREVISTA COLETIVA

EDUCAÇÃO NO CEARÁ – Pela manhã, em entrevista coletiva, Simone Tebet ressaltou a importante colaboração do Ceará em diversas áreas de política pública, principalmente na educação – um pilar fundamental do projeto de governo da candidata. Para ela, o estado nordestino é “um exemplo a ser copiado” nesse setor. “E a gente tem que parar com essa mania de falar ‘ah, porque é de outro eu não vou falar que é bom’. É bom, sim. Todos os governadores que passaram por aqui, inclusive Ciro Gomes, investiram em educação. A gente tem que parar com essa mania de que política social é de um governo. Não, ela é um direito do cidadão. E quando acerta, a gente tem que copiar”, disse. “Existem coisas boas na educação aqui, outras em outros estados, a gente complementa e faz a verdadeira transformação pela educação.”

UMA CANDIDATURA PELA INCLUSÃO – Em Fortaleza, Simone lembrou que sua candidatura não é “apenas” eleitoral, mas política. Tal aspecto, notou ela, é realçado pela presença da senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), como candidata a vice. “É dar visibilidade a quem não tem voz, vez a quem não tem espaço”, afirmou Simone. Emocionada, ela lembrou de uma história narrada pela mãe de uma criança com deficiência física, ontem, num evento em Fortaleza do qual Mara também participou. Sem ter onde brincar, o garoto disse à mãe que gostaria de ser um cachorro para se divertir em uma área reservada a cães. Daí, destacou Simone, a importância de trazer à tona no processo eleitoral, e com forte realce, assuntos como inclusão e acessibilidade. “É este o país que temos de transformar”, disse. “Este tem que ser um país para todos.”

INSEGURANÇA ALIMENTAR – Na coletiva de imprensa, Simone apresentou ainda suas propostas para o combate à insegurança alimentar, que afeta de forma severa o Nordeste brasileiro. Os projetos da candidata, nesse caso, sustentam-se a partir de um tripé com transferência de renda permanente, educação a médio prazo, e “não estamos falando de 20 anos, mas em menos de 8 anos a gente resolve”, e, em paralelo, uma política com planejamento “para que a gente possa alavancar os empregos em parceria com o setor privado”.
Ainda sobre esse tema, Simone frisou: “Nossa obsessão é, e não poderia ser diferente, emprego, emprego, emprego e renda. E só tem um jeito de os empregos voltarem: quando o Brasil tiver estabilidade e segurança. Dinheiro tem, mas ninguém investe num país polarizado, onde só se discute ódio.” A seguir, observou: “Este é o grande problema do Brasil. Viramos pária internacional. Não conseguimos apresentar minimamente uma política de uma economia sustentável, uma economia verde. A nossa candidatura é a única que, de imediato, tem condições de garantir previsibilidade, responsabilidade e segurança jurídica. Só isso pode fazer com que os investimentos venham.”
Ela elogiou ainda o projeto de Lei de Responsabilidade Social (LRS), de autoria do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) e sob sua relatoria no Senado. As diretrizes básicas da LRS fazem parte do programa de governo da emedebista. “Tenho muito orgulho de ser a relatora de um projeto do senador Tasso Jereissati, porque a gente fala muito da responsabilidade fiscal e ele apresentou uma proposta que trata da responsabilidade social, um novo e revolucionário passo. Agora, é hora de enfrentarmos definitivamente a miséria e a pobreza”, destacou. Simone notou que a LRS também contempla aspectos da educação. “Dentro desse projeto, tem o ‘Poupança Jovem’, que estabelece que vamos pagar R$ 5 mil para cada estudante que terminar o Ensino Médio. Ele vai concluir esse período escolar e levantar o dinheiro para fazer o que quiser. Vamos pagar para ele estudar como fizeram Ruth Cardoso e Fernando Henrique. Eles pagaram para que as mães colocassem os filhos na escola, no ensino infantil.”

QUESTÃO DOS IDOSOS – Simone foi questionada ainda sobre políticas para pessoas com mais de 60 anos no Brasil. Ela afirmou que esse tema também está relacionado com a inclusão. “É preciso incentivar os municípios que tenham políticas públicas para tirar os idosos de casa, para que eles possam participar de eventos, por exemplo, em espaços com atividades esportivas”, disse. “No caso do governo federal, o foco é a saúde pública. Nada é mais preocupante do que o fato de a União ter, ao longo dos anos, deixado de financiar o SUS. Chegamos a ter quase 50% de financiamento vindo do governo federal. Hoje são 42%, com exceção do período da pandemia. Então, é jogar recursos da União para estados e municípios, mas estabelecendo políticas com a abertura de postos nas especialidades da melhor idade.”
Simone reafirmou em Fortaleza seu compromisso com o reajuste da tabela do SUS, de 100% em quatro anos, com correções anuais de 25%. “Isso para que quando um idoso, um cidadão comum, bater na porta do SUS, ele não encontrar a porta fechada”, disse.

APOIO NO SEGUNDO TURNO – Questionada se pretende manter-se neutra no segundo turno, à semelhança do que teria afirmado o candidato Ciro Gomes, Simone brincou: “Nossa, achei que o meu amigo Ciro Gomes estivesse mais animado”, disse, realçando: “Eu estou mais animada. Estamos a 15 dias, um pouco mais, da eleição. De uns três dias para cá, comecei a ver as pessoas um mais incomodadas e tendo a consciência de que qualquer um dos dois [Lula ou Bolsonaro], eleito presidente da República, levaria essa eleição, esse segundo turno, para um terceiro turno que só terminaria em 31 de dezembro de 2026. O Brasil não terá paz.” Nesse sentido, a candidata destacou: “A única saída é a frente democrática. Por isso, não desisto, até o último dia tenho expectativa e confiança de que dá para virar esse jogo. Nenhum voto foi depositado nas urnas. Então, vamos aguardar o resultado.”

Assessoria de Imprensa
Campanha Simone Tebet

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