MDB consegue superar meta e oferecer mais recursos para candidatas mulheres

Dados da prestação de contas eleitorais mostram que o MDB, partido com quase 60 anos de existência, conseguiu superar a meta de distribuição de recursos para candidaturas femininas nas eleições de 2022.

Segundo dados publicados pelo jornal Folha de S. Paulo nesta segunda-feira (5), apenas oito dos 32 partidos políticos em atividade no Brasil fizeram repasses de verbas superiores ao necessário.

Entre as oito siglas que superaram a meta, a única de médio porte que conseguiu atingir esse objetivo foi o Republicanos. Os seis outros são siglas de menor porte: Cidadania, PMB, Cidadania, PSTU, PV e Rede.

Os dados mostram que o MDB investiu R$ 123 milhões do fundo eleitoral nas candidaturas femininas, que somaram 34,5% do total de candidatos. O partido foi o segundo que mais gastou recursos do fundo partidário: R$ 16 milhões.

Pela legislação, cada partido precisa lançar, pelo menos, 30% de candidatas. Em 2022, o MDB triplicou sua bancada na Câmara dos Deputados (de 3 para 9), e elegeu duas vice-governadoras: Jade Romero, do Ceará, e Hanna Ghassan, do Pará.

Em 2022, o MDB marcou história liderando uma chapa 100% feminina para a disputa da presidência da República, com Simone Tebet (MDB), como candidata a presidente, e a senadora Mara Gabrilli (então no PSDB, hoje no PSD), como candidata a vice.

Em 2020, o MDB já havia sido o partido que mais havia eleito mulheres nas eleições municipais. No mesmo ano, a sigla firmou um acordo histórico com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para ter, no mínimo, 30% de mulheres em todos diretórios do País.

Candidatos negros – A reportagem da Folha mostra que apenas dois dos 32 partidos conseguiram cumprir a meta de distribuição para candidaturas de negros (pretos e pardos). O MDB está entre as siglas que não conseguiram.

O MDB Afro é um dos núcleos mais ativos do partido. Entretanto, ainda é preciso formar mais lideranças competitivas, a fim de que haja mais investimentos em nomes que possam se eleger.

Apesar do resultado positivo com as mulheres, também é preciso mais investimentos nas candidaturas femininas. Ainda é baixa a participação de mulheres nos espaços de poder, inclusive nos partidos.

Mesmo assim, o MDB entende que é preciso acelerar nos avanços que têm sido feitos.

Um sinal positivo é que o partido sequer foi procurado pelo jornal Folha de S. Paulo ao fazer reportagem crítica sobre a distribuição de recursos em 2022.

“A Folha procurou os 10 partidos que, proporcionalmente, foram os que mais deixaram de repassar as verbas do Fundo Eleitoral aos candidatos pretos e pardos”, diz a o texto publicado hoje. O MDB não faz parte desta lista.

Além das candidatura de negros e mulheres, é preciso investir também nas candidaturas inclusivas, das minorias LGBTQIAP+. Veja abaixo algumas medidas tomadas recentes no âmbito partidário:

O MDB incentivou o prefeito Ricardo Nunes, de São Paulo, a nomear como secretária de Cultura da maior cidade da América Latina. O nome dela é Aline Torres, e ela tem estrelado as recentes inserções nacionais do MDB na propaganda de TV.

Em 2019, o MDB formalizou o núcleo MDB Diversidade, cujos integrantes começaram a ocupar lugar de destaque. A partir deste ano, o ativista cultural Pedro Leão (membro do MDB Diversidade) foi indicado pelo MDB a comandar a Secretaria de Cultura do município de Ribeirão Preto, uma cidade reconhecidamente conservadora.

Em 2018, a jogadora de volêi trans Tiffany foi candidata a deputada federal pelo MDB de São Paulo.

Em 2022, a jornalista e influencer digital Léo Áquila foi candidata a deputada federal pelo MDB de São Paulo.

Em 2020, o MDB firmou o “acordo histórico” (palavras do ministro Roberto Barroso) para incentivar a participação feminina na política.

Desde 2022, o MDB é o único partido político brasileiro que prevê no seu estatuto a participação de, no mínimo 30% de mulheres, em todos os diretórios municipais, estaduais e federais.

Em 2022, o partido lançou a primeira emedebista à Presidência da República: Simone Tebet, que ficou em terceiro lugar.

Importante ressaltar que Simone Tebet foi a primeira mulher da História do Brasil a disputar a presidência do Senado Federal em 2021. Antes, Simone já havia sido a primeira mulher a comandar a Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal.

Em reunião realizada em 8 de março, a Executiva Nacional do MDB aprovou o documento Compromissos par 2023-2027 em que defende a “igualdade de salários para homens e mulheres”.

Em 2021, o MDB foi sede do 1o Seminário do Movimento Negro Partidário, que reuniu representantes de 11 siglas. O evento foi comandado pelo MDB Afro, presidido por Nestor Neto.

Em junho de 2022, o MDB lançou a Ouvidoria da Mulher, projeto em parceira com a ex-promotora Gabriela Manssur, para receber denúncias de casos de violência de gênero, doméstica e feminicídio.

Mais recentemente, o suplente de deputado estadual Agripino Magalhães Júnior, do MDB-SP, foi um dos autores da denúncia de transfobia contra o cantor Bruno, da dupla Bruno&Marrone.

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